sábado, 28 de abril de 2012

Aula 3 - Lego

O objetivo deste exercício era, a partir da construção de um sólido inicial, promover modificações e analisar se a forma original do objeto ainda poderia ser percebida ou se a identidade havia sido perdida.

Inicialmente construí um sólido em forma de "U" com 5 módulos de altura.


1) sólido (base)



2) sólido (em construção)


3) sólido (concluído)



Depois de finalizado, algumas peças começaram a ser removidas. Primeiro foram retiradas peças pretas do topo, mas mantendo as arestas do sólido. É possível identificar facilmente a forma original deste.


4) sólido (primeira retirada de peças)


As modificações continuaram com a retirada de peças da camada cinza, criando alguns vazios. Neste segundo momento, a manutenção das arestas superiores continua permitindo a identificação da forma inicial do sólido.


5) sólido (segunda retirada de peças)


6) sólido (segunda retirada de peças - frente)


7) sólido (segunda retirada de peças - topo)


Posteriormente, peças de várias camadas foram retiradas de forma aleatória, ainda mantendo as arestas superiores. Os vazios maiores dificultam a percepção da forma original do sólido, mas observando a base e as arestas do topo ainda é possível percebê-la por causa da proximidade (tensão) existente entre estas camadas.


8) sólido (terceira retirada de peças)



9) sólido (terceira retirada de peças - frente)


Por fim, um lado do sólido original foi mantido, enquanto o outro teve muitas peças retiradas. Apesar dos grandes vazios do lado direito, a observação conjunta dos dois lados da figura possiblita a percepção da forma inicial do objeto.



10) sólido (meio preenchido)


11) sólido (meio preenchido - frente)


12) sólido (meio preenchido - topo)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Aula 2 - Lego (Refeito)

Exercício 1

Inicialmente foi construído um objeto em forma de paralelpípedo (8 módulos de largura, 6 de profundidade e 4 de altura) com a parte exterior lisa e o interior contendo irregularidades.



1) Objeto inicial



2) Objeto inicial (vista superior)



Num segundo momento, algumas peças foram movidas para criar irregularidades também no lado externo do objeto. A finalidade do exercício era perceber se a figura ainda mantinha sua identidade inicial (forma de paralelepípedo). Ao meu ver, ainda é possível identificar a forma original da figura mesmo com as modificações.



3) Objeto com irregularidades no lado externo e no interior



 4) Objeto com irregularidades no lado externo e no interior (vista superior)



Depois, algumas peças foram retiradas, provocando pequenos vazios na superfície do objeto. A figura ainda manteve sua identidade.


5) Objeto com vazios


Por fim, o objeto foi separado em duas partes. A sua forma inicial ainda pode ser percebida por causa da proximidade (tensão) entre as duas partes, que acabam por "completar" a forma de paralelpípedo original. Quanto maior a tensão entre as partes, mais fácil é perceber a forma do objeto; quanto mais afastadas as partes, mais difícil se torna esta percepção.



6) Objeto separado (metades afastadas; menor tensão)


7) Objeto separado (metades próximas; maior tensão)



8) Objeto separado (vista superior)



Exercício 4

O objetivo deste exercício é perceber a noção de escala. Para isso, foi solicitada a reprodução de uma edificação a partir de peças de Lego, para auxiliar na compreensão dos módulos e das proporções. Escolhi reproduzir a sede da Petrobrás no Rio de Janeiro - Edise (1967), um projeto escolhido em concurso promovido pelo IAB e que apresenta vazios e tensões.

 1) Edise


2) Edise (croqui)



3) Reprodução em Lego (frente)



4) Reprodução em Lego

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Aula 6 - Estudos e Cortes (luz e sombra)

Foram feitas 8 propostas para o interior da caixa, 4 delas utilizando a caixa na horizontal e 4 na vertical. O objetivo era simular como ficaria o interior da caixa com a entrada da luz pelas aberturas feitas, mostrando as áreas em que há maior intensidade luminosa e os espaços mais escuros. Os calungas auxiliam na percepção espacial dos ambientes criados.

Numa segunda etapa, construiremos a caixa a partir de um modelo de estudo e compararemos este com o resultado obtido.


1) Estudos com a caixa na horizontal


2) Estudos com a caixa na vertical

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Aula 5 - Caixa (luz e cor)

Prosseguindo com o exercício da caixa, procurei explorar alguns tipos de iluminação e observar o efeito provocado no ambiente. Em alguns casos, sugeri um possível uso para o espaço e a iluminação criados.



1) A iluminação através de frestas na lateral da caixa (tanto na parte superior quanto na parte inferior), ao contornar as colunas, faz com que sejam projetadas sombras variadas no chão e no teto. Em determinadas regiões, as sombras se sobrepõem, ficando mais intensas. Em outras áreas, por estarem mais afastadas do objeto, as sombras perdem em intensidade e ficam mais difusas.



2) Através da variação da luz que incide na caixa, é possível suavizar todas as sombras, que continuam a incidir nos mesmos lugares, uma vez que as aberturas por onde a luz entra foram mantidas.



3) Uma iluminação zenital intensa, por sua vez, reflete na superfície de algumas colunas e projeta sombras no chão e no teto. Como a luz entra somente por uma abertura, as sombras não ficam sobrepostas como nos casos anteriores.



4) No espaço acima, a iluminação é lateral, na qual a luz entra pelas frestas nas partes superior e inferior da caixa. Além disso, a luz entra por aberturas circulares nas laterais, conectadas por cilindros de papel celofane, iluminando o ambiente com as cores destes. Este espaço poderia ser utilizado para shows e festas.



5) Através de pequenas aberturas em uma das laterais da caixa, a luz penetra atravessando cada uma das diferentes cores, iluminando o chão e a parede oposta do ambiente. O efeito é muito parecido com os vitrais existentes em catedrais, por isso tentei simular no espaço a nave de uma igreja. Como a iluminação se dá apenas pelos quadradinhos coloridos, toda a luz que banha o ambiente também é colorida, produzindo uma luminosidade muito interessante.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Aula 4 - Caixa (luz e cor)

O objetivo desta atividade era explorar diferentes aberturas feitas na caixa, observando as transformações que ocorriam à medida que mudávamos a intensidade da luz incidente, bem como as mudanças provocadas pelo uso de materiais coloridos e translúcidos.

Primeiramente, foram feitas aberturas quadradas na parte superior da caixa, permitindo a entrada de luz natural, mas suavizada pelo uso de papel vegetal. A caixa simula uma galeria de arte, na qual a luz natual não atinge diretamente as obras expostas.


1) Iluminação natural durante o dia.



2) Iluminação nsatural ao entardecer (a luz foi filtrada através de uma cortina).




3) Iluminação natural do luar. (neste caso, uma iluminação artificial deveria ser utilizada para permitir a melhor apreciação das obras)



Posteriormente, foram feitas aberturas nas laterais da caixa, cobertas por duas camadas de papel celofane azul. A caixa agora simula um grande aquário.

1) As aberturas no teto foram mantidas neste primeiro momento, iluminando a caixa tanto verticalmente quanto lateralmente. A luz natural branca mistura-se com a luz que passa pelo filtro azul, provocando reflexos nas duas cores.



2) Agora, as aberturas no teto foram fechadas e a luz entra apenas pelas laterais. Como a luz natural é bastante intensa e as aberturas são grandes, o ambiente todo se ilumina de azul, provocando uma sensação de imersão no ambiente aquático.



3) Uma iluminação menos intensa suaviza a cor azul que toma conta do ambiente, mas continua a iluminar toda a caixa através das aberturas laterais.