domingo, 20 de maio de 2012

Volumetria Iberê Camargo

Para melhor compreender as curvas, as proporções e a volumetria da Fundação Iberê Camargo, construímos em espuma floral um modelo da obra. Através da observação das vistas (superior, frontais e laterais) da obra, foi possível modelar sua forma na espuma, material de fácil manuseio, mas bastante delicado.


1) Modelo da Fundação Iberê Camargo



A construção do modelo permitiu a percepção dos vazios existentes na obra e do encaixe entre as rampas, que "se desgrudam" do volume principal em alguns pontos para, em seguida, voltarem a se conectar com ele. Essas rampas conectam os diferentes pavimentos da fundação,


2) Conexão entre as rampas e o volume principal



O modelo em espuma floram também auxiliou na compreensão da localização dos diferentes acessos; tanto a entrada pela parte da frente quando a entrada pelos fundos.


3) Detalhe da entrada pelos fundos da Fundação

Sistemas Construtivos - Parte 1

Este exercício visava à construção, por meio de vigas de diferentes perfis (feitas de papelão Hurley), de módulos de 1 viga de largura x 1 viga de profundidade x 1 viga de altura. Utilizando vigas de perfil "I" para toda a esturtura principal, foi feito um esqueleto de 3 vigas de largura x 2 vigas de profundidade x 1 viga de altura. Posteriormente, foi adicionado mais um módulo sobre um dos demais, criando um segundo pavimento na construção. As vigas de perfil "I" possuem fácil encaixe e, quando montadas de forma precisa, ficam muito firmes. Vigas de perfil "U" foram adicionadas depois na parte superior de cada módulo para sustentar a laje.


1) Estrutura construída a partir de vigas


As vigas de perfil "I" foram encaixadas e coladas conforme a figura abaixo, criando uma estrutura muito estável paraa construção.


2) Detalhe do encaixe entre vigas de perfil "I"


3) Vigas de perfil "I" e de perfil "U" formando a estrutura


A etapa seguinte prevê a vedação das paredes com diferentes materiais e a criação de aberturas.


 4) Estrutura a ser vedada

sábado, 19 de maio de 2012

Aula 5 - Caixa (luz e cor) - (Refeito)

O objetivo deste estudo era perceber como a variação da posição da caixa alterava o efeito de iluminação e de percepção espacial. Portanto, foi utilizada a mesma caixa e, consequentemente, a mesma abertura. Com a variação da posição (rotação), a abertura zenital passou a ser uma abertura lateral da caixa. Com a caixa na posição abaixo, a abertura lateral projeta luz e sombras na outra parede lateral, e o espaço tem uma escala mais humana, com o teto não muito elevado.


1) Caixa com abertura lateral


Já com a caixa rotacionada, a abertura que era lateral passa a ser zenital. As sombras e luzes, por sua vez, passam a ser projetadas tanto no chão quanto na parede lateral. O teto mais elevado e distante do calunga dá uma sensação de escala monumental do espaço.



2) Caixa com abertura zenital


A sensação de monumentalidade é amplificada com a redução do tamanho do calunga.


3) Caixa com calunga menor

Aula 6 - Criação de Efeito Cênico

Escolhi para a reprodução o primeiro estudo com a caixa na posição horizontal. Através de aberturas zenitais no teto e nos dois pavimentos superiores, sempre na mesma posição, busquei destacar as árvores presentes no primeiro pavimento. A luz incide sobre o teto do último pavimento e, por meio das aberturas, chega até o primeiro pavimento, iluminando e destacando a vegetação.


1) Reprodução do modelo escolhido


2) Calunga observando a vegetação no primeiro pavimento


3) Calunga observando a vegetação a partir do segundo pavimento


É interessante observar que, à medida que a luz vai atravessando as aberturas nos pavimentos, a iluminação vai se projetando sobre um espaço cada vez menor no chão. No pavimento superior, a área iluminada é bem maior do que no primeiro pavimento (térreo).


4) Luz atravessando as aberturas


Comparando com o estudo realizado previamente, foi possível perceber na reprodução que a iluminação abrangendo uma área cada vez menor, efeito não previsto no estudo. No entando, a iluminação chegou até o primeiro pavimento (térreo), destacando a vegetação, e as escadas permaneceram na penumbra, como havia sido previsto.


5) Comparação entre o estudo prévio e a reprodução na caixa

sábado, 28 de abril de 2012

Aula 3 - Lego

O objetivo deste exercício era, a partir da construção de um sólido inicial, promover modificações e analisar se a forma original do objeto ainda poderia ser percebida ou se a identidade havia sido perdida.

Inicialmente construí um sólido em forma de "U" com 5 módulos de altura.


1) sólido (base)



2) sólido (em construção)


3) sólido (concluído)



Depois de finalizado, algumas peças começaram a ser removidas. Primeiro foram retiradas peças pretas do topo, mas mantendo as arestas do sólido. É possível identificar facilmente a forma original deste.


4) sólido (primeira retirada de peças)


As modificações continuaram com a retirada de peças da camada cinza, criando alguns vazios. Neste segundo momento, a manutenção das arestas superiores continua permitindo a identificação da forma inicial do sólido.


5) sólido (segunda retirada de peças)


6) sólido (segunda retirada de peças - frente)


7) sólido (segunda retirada de peças - topo)


Posteriormente, peças de várias camadas foram retiradas de forma aleatória, ainda mantendo as arestas superiores. Os vazios maiores dificultam a percepção da forma original do sólido, mas observando a base e as arestas do topo ainda é possível percebê-la por causa da proximidade (tensão) existente entre estas camadas.


8) sólido (terceira retirada de peças)



9) sólido (terceira retirada de peças - frente)


Por fim, um lado do sólido original foi mantido, enquanto o outro teve muitas peças retiradas. Apesar dos grandes vazios do lado direito, a observação conjunta dos dois lados da figura possiblita a percepção da forma inicial do objeto.



10) sólido (meio preenchido)


11) sólido (meio preenchido - frente)


12) sólido (meio preenchido - topo)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Aula 2 - Lego (Refeito)

Exercício 1

Inicialmente foi construído um objeto em forma de paralelpípedo (8 módulos de largura, 6 de profundidade e 4 de altura) com a parte exterior lisa e o interior contendo irregularidades.



1) Objeto inicial



2) Objeto inicial (vista superior)



Num segundo momento, algumas peças foram movidas para criar irregularidades também no lado externo do objeto. A finalidade do exercício era perceber se a figura ainda mantinha sua identidade inicial (forma de paralelepípedo). Ao meu ver, ainda é possível identificar a forma original da figura mesmo com as modificações.



3) Objeto com irregularidades no lado externo e no interior



 4) Objeto com irregularidades no lado externo e no interior (vista superior)



Depois, algumas peças foram retiradas, provocando pequenos vazios na superfície do objeto. A figura ainda manteve sua identidade.


5) Objeto com vazios


Por fim, o objeto foi separado em duas partes. A sua forma inicial ainda pode ser percebida por causa da proximidade (tensão) entre as duas partes, que acabam por "completar" a forma de paralelpípedo original. Quanto maior a tensão entre as partes, mais fácil é perceber a forma do objeto; quanto mais afastadas as partes, mais difícil se torna esta percepção.



6) Objeto separado (metades afastadas; menor tensão)


7) Objeto separado (metades próximas; maior tensão)



8) Objeto separado (vista superior)



Exercício 4

O objetivo deste exercício é perceber a noção de escala. Para isso, foi solicitada a reprodução de uma edificação a partir de peças de Lego, para auxiliar na compreensão dos módulos e das proporções. Escolhi reproduzir a sede da Petrobrás no Rio de Janeiro - Edise (1967), um projeto escolhido em concurso promovido pelo IAB e que apresenta vazios e tensões.

 1) Edise


2) Edise (croqui)



3) Reprodução em Lego (frente)



4) Reprodução em Lego

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Aula 6 - Estudos e Cortes (luz e sombra)

Foram feitas 8 propostas para o interior da caixa, 4 delas utilizando a caixa na horizontal e 4 na vertical. O objetivo era simular como ficaria o interior da caixa com a entrada da luz pelas aberturas feitas, mostrando as áreas em que há maior intensidade luminosa e os espaços mais escuros. Os calungas auxiliam na percepção espacial dos ambientes criados.

Numa segunda etapa, construiremos a caixa a partir de um modelo de estudo e compararemos este com o resultado obtido.


1) Estudos com a caixa na horizontal


2) Estudos com a caixa na vertical